sexta-feira, 14 de abril de 2017

O SILÊNCIO ACONTECEU

“Você se nega a falar comigo? ... disse Pilatos. - Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo? Jesus respondeu: - Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior. Daí em diante Pilatos procurou libertar Jesus, mas os judeus gritavam: - Se deixares esse homem livre, não és amigo de César. Quem se diz rei opõe-se a César. Ao ouvir isso, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz, num lugar conhecido como Pavimento de Pedra (que em aramaico é Gábata). Era o Dia da Preparação da semana da Páscoa, por volta do meio-dia. "Eis o rei de vocês", disse Pilatos aos judeus. Mas eles gritaram: - Mata! Mata! Crucifica-o! - Devo crucificar o rei de vocês? ... perguntou Pilatos. - Não temos rei, senão César, responderam os chefes dos sacerdotes. Finalmente Pilatos o entregou a eles para ser crucificado. Então os soldados encarregaram-se de Jesus”. (João 19:1-16). 
Acompanhando o julgamento de Jesus é possível constatar o silêncio que imperou. Ele não contestava. Não se defendia. 
A multidão gritava: crucifica-O! Este é o brado da incredulidade, apesar: do poder da sua doutrina e dos sinais das evidências proféticas. É o vociferar da maldade, que: domina, cega e perde os homens. Ele, no entanto, permanecia calado. É a paga da ingratidão, pelas: curas realizadas, vidas restauradas física e moral. É a paga pela sua vida sacrificada.
Com tudo de triste que aconteceu Jesus Cristo na cruz falou: ‘Pai perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem’. Ao ladrão ao seu lado disse: ‘Hoje mesmo estarás comigo no paraíso’. Finalmente Ele disse: ‘Está consumado! Em tuas mãos entrego meu espírito’! E o véu do templo se rasgou e o silêncio aconteceu.
Qual seria a sentença que Lhe imporíamos hoje? Não continuamos a crucificá-lo? Este é o momento de reflexão.

Léo Lima

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