“Ora, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o
leproso, aproximou-se
dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que
lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa. Vendo isto,
indignaram-se os discípulos e disseram: Para que este desperdício? Pois
este perfume podia ser vendido por muito dinheiro e dar-se aos pobres. Mas
Jesus, sabendo disto, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? Ela praticou
boa ação para comigo. Porque os pobres, sempre os tendes convosco,
mas a mim nem sempre me tendes; pois, derramando este perfume
sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento. Em verdade vos digo: Onde for
pregado em todo o mundo este evangelho, será também contado o que ela fez, para
memória sua”. (Mateus 26.6-13).
Após as
intensas atividades da 3ª feira, Jesus dirigiu-se a Betânia, aonde
provavelmente chegou à noite. Durante aproximadamente 48 horas, não há registro
de atividades a não ser que a ceia em Betânia tenha se realizado na 4ª feira.
Não se confunda essa unção com a que Lucas registra em 7.36-50, e que acontece
na Galiléia. Aqui Marcos e Mateus omitem o nome da mulher, que João, escrevendo
mais tarde informa ter sido Maria de Betânia, irmã de Marta e Lázaro. Naquela
ceia, Jesus é ungido para a sepultura.
Ele foi
ungido para a sepultura num ambiente de apreensão.
Primeiro
decorrente dos últimos acontecimentos. Depois como resultado das repetições das
profecias da sua crucificação. Também devido o estado de espírito dos
discípulos.
Um
segundo aspecto é que O Mestre foi ungido para a sepultura, numa ceia de
despedida. Que acontecia na casa de Simão, o leproso, que podia ser um dos
beneficiados. Estavam presentes também os irmãos Lázaro, Maria e Marta. Além
dos discípulos mais chegados.
Ungido
para a sepultura em circunstâncias especiais.
A ocasião
especial foi uma ceia ou jantar. Os instrumentos usados para essa homenagem: um
vaso de alabastro com unguento de nardo puro. Era das mais ricas especiarias.
A autora
desta obra: uma mulher rica que João identifica como Maria de Batânia. O feito
ficou na história do Senhor Jesus. Os comentários produzidos pelos discípulos
ou como define João por Judas Iscariotes foram de censura.
Jesus
justifica a atitude desta mulher demonstrando assim sua aceitação do ato. E
chega a repreender aqueles que falavam:
(1) Não a
molesteis. Ele nos ensina que devemos deixar uma atitude de amor, zelo e
carinho deve ser respeitada.
(2) Maria
fez uma boa obra. Jesus reconhece o valor do ato desta mulher e agradece.
(3)
Sempre há oportunidade de servir os pobres. O argumento era que o alto custo do
perfume poderia ser utilizado em boas ações com os necessitados. Mas Ele mostra
que nós temos infinitas oportunidades de fazer o bem.
(4) Ações
que não podem ser proteladas. Na nossa vida existem algumas ações que não podem
ser adiadas, essa foi uma delas.
(5) Sua recompensa: ser lembrado no mundo inteiro o seu feito. E é uma
parte importante da biografia de Jesus. Ele honrou ao seu senhor. Maria
espontaneamente usou o privilégio de ungir a Jesus para a sepultura. Nós temos
também o privilégio de servi-lo neste mundo depois que cremos no Seu amor
infinito.
Léo Lima
Lúcido e oportuno! tantas são as informações desencontradas da convivência humana... e tão simples a solução que Ele sempre nos ofereceu. Não necessitaríamos sequer de leis escritas, se examinássemos os ensinamentos do Nosso Mestre Jesus. A grandeza e a simplicidade de sua alma servil e humilde, tão à disposição dos homens.. e esses.. tão cegos em sua arrogância e credos.
ResponderExcluirParabéns pela postagem. Lembrança iluminada no meio dessa correnteza de acontecimentos diários.