sábado, 21 de dezembro de 2013

TEMPO

 A paciência é uma virtude que mora no coração de poucas pessoas, pois o ser humano tem pressa que as coisas aconteçam. Eu já fui assim! Mas com o passar do tempo, em cada dia que nascia, passei a exercitar e a cultivar esta virtude com muito carinho dentro de mim!
Procurando descobrir o que nasceu do coração do poeta nos versos 10 a 13 do capítulo 2, do livro Cântico dos cânticos sentimos, como já ouvimos alguém falar que, aí está registrada a passagem das quatro estações do ano. Como: “eis que tudo já é passado, levanta e vem!” É como se dissessem:  “Nós já vivemos muito tempo longe um do outro agora urge que fiquemos juntos, que depois deste exercício de paciência possamos saborear a vida!” Pois o texto diz: “O inverno se foi, ou os invernos se foram, aparecem as flores, eis que é primavera! A figueira já deu os seus figuinhos, com a voz das rolas, eis o verão  E as vides em flor exalam o seu aroma, é o outono!” Flores do outono!
Podemos fazer a comparação, de que eles já esperaram muito tempo, eis que é hora de viver, pois o tempo passa, mas ele ainda diz: “Conju­ro-vos ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira” deste texto podemos extrair várias conside­rações, como: (1) Ela entendia que ninguém deveria a­cordar o seu amado enquanto ele dormia um sono tranquilo, ou até que ele quisesse despertar. (2) que nada nem ninguém viessem perturbar o amor deles. Entretanto, gosto de traçar um paralelo com o texto em Eclesiastes 3:1-8, onde o sábio mostra que sempre há um tempo determinado por Deus para todas as coisas. Não acordeis, é o mesmo que, ainda não é o tempo certo!
É justamente sobre este exercício que estaremos pensando. É quase intolerável quando se trata de esperar o amor.  Existe para cada criatura neste mundo alguém que seria como esse despertar de um sonho, alguém que tem tudo que nosso coração anseia, e nada mais que aquele que nos completará.
O despertar das nossas emoções, este que deverá ser como o descrito pelo poeta, deverá ser no tempo deter­minado por Deus. E, para cada propósito debaixo dos céus, é necessário estar atento, pode ser que o amor passe, e nem se perceba!
 “Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.” Eclesiastes 11:4. 
Fique atento, sinta e VIVA!

Léo Lima

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