"O Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos. O Senhor preserva os peregrinos; ampara o órfão e a viúva; mas transtorna o caminho dos ímpios." (Salmos 146.8,9).
Todas as vezes que vemos pessoas mais necessitadas do que nós, por um pequeno momento nos condoemos, nos preocupamos, entretanto, o mais difícil será amá-las. É que temos, por natureza, um espírito egoísta. Os nossos problemas afligem-nos de tal forma que estamos quase sempre dentro deles, vivendo-os ou mesmo sofrendo-os. Somente o que nos preocupa é que tem valor real.
Precisamos estar atentos às palavras de Jesus e nos lembrarmos de quando nos disse que os Dez Mandamentos se restringiam a dois e que devemos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos... Portanto, se nos olharmos interiormente veremos que estamos muito longe de vivermos esta realidade que Jesus deseja que vivamos.
Mas o salmista, ao mostrar a fraqueza do homem prova, acima de tudo, a fidelidade de Deus. Deus, o nosso Pai amoroso que: "abre os olhos aos cegos; levanta os abatidos; ama os justos. ampara o órfão e a viúva." Ele promete que vai fazer em cada situação de nossas vidas o que necessitarmos e ele abre nossos olhos, se necessário for, os físicos, mas especialmente o olhar espiritual. Ele ainda nos levanta em momentos de prostração. O Pai deseja transformar toda a nossa existência com o amor que somente Ele possui.
No tempo do salmista haviam três classes de pessoas que quase não tinham direitos civis quando lhes faltava a família, os peregrinos, os órfãos e as viúvas que somente o poder, a compaixão e o amor insondável de Deus é que se fizeram presentes nas vidas destes menos privilegiados. O Senhor abençoa de tal maneira os oprimidos, que nos recordamos de que tal amor teve a sua demonstração maior, na cruz do calvário quando Jesus, o Filho de Deus, veio cumprir a promessa do amor de Deus para com os homens, e assim nos resgatar para nos proporcionar a vida eterna. Deus deseja que nos irmanemos na doação de amor a estas pessoas pouco privilegiadas. Portanto: 'termos uma participação espiritual na infelicidade alheia que suscita um impulso altruísta de ternura para com o sofredor'!
Deus espera que façamos a nossa parte:
Amando o nosso próximo!!!
Léo Lima