Se no seu dia
Constante agonia
Afligindo vai...
Ao seu redor tudo decai,
Tudo evapora,
E grande tortura
Em seu ser murmura...
Você chora...
Seu amigo mais chegado
Se demora?
Acha castigo?
Acha pesado?
Tudo o mais apagado...
Todo pó...
São decepções,
Com lacerações
Em multidão
Para o coração
Que chora, clama...
O seu ser descontente
Aflito, até demente!...
Sem atinar,
Compreender,
Desvendar...
E sempre a sofrer.
Tudo que lhe rodeia
É como do mal a teia...
Tudo escurece.
Ao meio dia, anoitece.
Que agonia!
Amigo,
Volte-se lentamente,
Vagarosamente,
E então como ao formoso cipreste
- Fita o Semblante do Mestre!...
Léo Lima
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