Senhor, entristecida.
Indago:
"Que posso Te ofertar?"
Estou agradecida.
É o dia do Teu Natal.
A humanidade a se irmanar
Esquecendo o mal
Festeja o Deus Menino,
Tenro, Pequenino...
Se esquece do Operário
De mãos calejadas... Vai
Em Seu itinerário
Em Seu mister
Só fazer o que o Pai quer!
Se esquece do Mestre Maior.
Do Medico Melhor.
Do Amigo de toda hora.
Da voz calma, sonora
Que convida o leigo
Para segui-lo.
Do olhar meigo...
O Mestre que operava
Milagres:
Mortos ressuscitava,
Cegos podiam ver,
Paralíticos andar.
Dar de comer
A uma multidão
Com alguns peixes
E um pouco de pão...
Mestre que após lutas
Calado, nunca disputa
Mas diz ao Senhor Deus:
"Não se faça a minha
Mas a Tua vontade."
Se esquece que Ele sofreu...
A morte chegando vinha
O grande peso da humanidade...
Ressuscitando afinal
Voltando ao Lar celestial!
Que posso eu Te ofertar
Neste dia precioso?
Uma fortuna em ouro...
Se o mundo todo é Teu?
Do Tempo És Senhor, Deus Grandioso,
Que posso dar-Te de meu
Além de todo amor?
Não é num Natal de um dia.
Mas adorar-Te no dia a dia.
No meu coração
Uma rosa de gratidão
Brotou com pétalas que não secam
Pois estão sendo regadas
Com água de Fonte pura
Do Teu amor e ternura.
Estão sendo tratadas
Por mãos que não pecam.
Eis minha oferta:
Te dou o que sou Senhor
Mais a Rosa do Teu Amor!...Léo Lima
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