Em uma tarde de sábado, - primavera - como não pensar no amor? Jesus vivenciou e vivencia o amor em sua plenitude. E Ele mesmo prometeu que nos daria do Seu amor. Basta que O busquemos. Mas às vezes nos deparamos com pessoas que agem tal a cigarra da minha poesia. Eu a fiz em um final de tarde do mês de outubro dos idos 1977. Hoje meu coração busca ficar feliz pois o amor prometido por Jesus nunca se acaba. Mas, de vez em quando a gente sente uma dor que não se define... Por este motivo compartilho com você esta poesia que foi bastante sofrida.
Nós precisamos buscar ter mais amigos. A amizade é como um jardim florido e não um canto estridente que só ela, a cigarra pode emitir. Ela muitas vezes parece desafinada, mas não é isso. Somos nós mesmos que não estamos preparados para ouvir o som que muitas vezes fica abafado. Triste... Ter amigos é mais que ser feliz! Ofereço a você esta poesia que canta a falta de um amigo(a) para compartilhar o amor de Jesus e ter apreço entre pessoas, que é a verdadeira AMIZADE!
A CIGARRA
Agora aqui tudo é silêncio; somente
A cigarra ao longe canta solenemente.
Parece-me estar querendo gritar,
Para o mundo inteiro escutar.
Que o canto faz bem à alma,
Que ele a todos, todos acalma
Fazedo sorrir a todo instante
A todo ser, até o mais inconstante.
Mas aos poucos me irrito com ela
Pois presume ser a mais bela
De todo e qualquer inseto.
Tenho compaixão, sim, confesso.
Voz mais formosa! É isso que pensa?
Supor-se mais alto até que compensa,
O tombo às vezes nem sente. Coitada!
Se a voz lhe faltar, ela fica sem nada!
Sozinha sempre esteve, cantando.
Vai só vagando, nem se lembrando
De um amigo na vida fazer.
E assim finda seu curto viver.
Não deixou nenhuma saudade
Nem sequer um pouco de piedade.
Enquanto na vida só em si pensou
Sozinha, muito só, foi que acabou!
A cigarra ao longe canta solenemente.
Parece-me estar querendo gritar,
Para o mundo inteiro escutar.
Que o canto faz bem à alma,
Que ele a todos, todos acalma
Fazedo sorrir a todo instante
A todo ser, até o mais inconstante.
Mas aos poucos me irrito com ela
Pois presume ser a mais bela
De todo e qualquer inseto.
Tenho compaixão, sim, confesso.
Voz mais formosa! É isso que pensa?
Supor-se mais alto até que compensa,
O tombo às vezes nem sente. Coitada!
Se a voz lhe faltar, ela fica sem nada!
Sozinha sempre esteve, cantando.
Vai só vagando, nem se lembrando
De um amigo na vida fazer.
E assim finda seu curto viver.
Não deixou nenhuma saudade
Nem sequer um pouco de piedade.
Enquanto na vida só em si pensou
Sozinha, muito só, foi que acabou!
Léo Lima
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