Hoje é um dia em que eu só desejo agradecer a Deus. E para que isso possa se tornar realidade estarei publicando uma das poesias que escrevi na década de 1970, ela foi escrita em um momento especial. Após um almoço bom, e no momento que poderia ser de ócio nasceu uma das poesias que eu mais gosto.
O Grão de Areia
Vagueando sozinha por tortas linhas
O coração angustiado, e tudo desencontrado.
Com grande espanto percebí que fascinado um Grão de Areia me falava.
O coração angustiado, e tudo desencontrado.
Com grande espanto percebí que fascinado um Grão de Areia me falava.
- "Por que seu olhar vagueia?"
Atônita gaguejava: - "Vo-você fa-fala??"
Riu muito faceiro. - "Claro!"
Olhei melhor meu parceiro pequenino, raro!...
- "Diga-me então, qual o segredo para tanta satisfação?"
Falou-me faliz da vida!...
- "Oh! Cara amiga!
Eu me deleito com tudo, se o sol esquenta, muito e queima
Sei que logo vem a sombra camarada, amiga daquela árvore, que não me assombra,
Que nunca castiga!
Se açoita vento forte, percebo que a sorte chegou, e que novos horizontes conhecerei.
Além dos montes viverei!
Se vem a chuva refrescante sinto-me anelante pois nova vida posso dar!...
Sim. A pequena semente de mim se sustenta e isso deixa-me contente!
Quando a noite chega escura, calma dorme a Natureza,
Tudo em mim procura aproximar-se do Criador.
Pois tenho certeza que sozinho, o Grande Arquiteto,
Que com extremo amor deu-me por teto o céu estrelado,
Meu mundo encantado me ouve, e eu O ouço!
Você acha isso pouco, para a minha felicidade???"
- "Oh, não! Eu é que estava equivocada!
Com você percebi que o muito que sofri não era castigo!
É que não compreendia que em tudo há alegria!
Que por tudo devo agradecer!
Até mesmo por você e, especialmente, por eu Viver!!!
Atônita gaguejava: - "Vo-você fa-fala??"
Riu muito faceiro. - "Claro!"
Olhei melhor meu parceiro pequenino, raro!...
- "Diga-me então, qual o segredo para tanta satisfação?"
Falou-me faliz da vida!...
- "Oh! Cara amiga!
Eu me deleito com tudo, se o sol esquenta, muito e queima
Sei que logo vem a sombra camarada, amiga daquela árvore, que não me assombra,
Que nunca castiga!
Se açoita vento forte, percebo que a sorte chegou, e que novos horizontes conhecerei.
Além dos montes viverei!
Se vem a chuva refrescante sinto-me anelante pois nova vida posso dar!...
Sim. A pequena semente de mim se sustenta e isso deixa-me contente!
Quando a noite chega escura, calma dorme a Natureza,
Tudo em mim procura aproximar-se do Criador.
Pois tenho certeza que sozinho, o Grande Arquiteto,
Que com extremo amor deu-me por teto o céu estrelado,
Meu mundo encantado me ouve, e eu O ouço!
Você acha isso pouco, para a minha felicidade???"
- "Oh, não! Eu é que estava equivocada!
Com você percebi que o muito que sofri não era castigo!
É que não compreendia que em tudo há alegria!
Que por tudo devo agradecer!
Até mesmo por você e, especialmente, por eu Viver!!!
Léo Lima